terça-feira, 24 de julho de 2012


"Ator, eu?". Pedro Cassiano levou um susto quando recebeu ligação da Record para entrar em Rebelde. Estreante na televisão, o ator interpreta o personagem Fábio Correia, o Binho. Pedro, que já havia feito teste na época da seleção do elenco, só foi chamado para fazer o vilão da série, quando a trama estava na metade da primeira temporada. "Eu não tive muito tempo para me preparar. Me ligaram, e duas semanas depois eu comecei a gravar", lembra. A entrada de Pedro na novela de Margareth Boury movimentou a trama. Ex-namorado de Roberta, personagem de Lua Blanco, Binho fazia de tudo para atrapalhar o romance dela com Diego, de Arthur Aguiar. No entanto não são apenas as maldades que marcam o personagem. No começo da segunda temporada, o vilão deu indícios de bondade ao ajudar os rebeldes. "Essas transições me obrigam a buscar novos recursos, a mudar o modo de fazer. Como ele é imprevisível, eu tenho que passar por todas as etapas e descobrir a melhor maneira de representar", avalia.

Para interpretar um perfil grosseiro e ameaçador, o ator utiliza a sensibilidade. Quanto a isso, Pedro não tem dificuldades. Com apenas dois anos de balé, ele ganhou uma bolsa de estudos na companhia de dança Newlands School of Dance, na Nova Zelândia. Por essa razão, as cenas de ação são as preferidas do rapaz. "Gosto das cenas em que tenho de correr, brigar, porque elas me obrigam a me esforçar mais. Quem apanha é que faz todo o trabalho", revela Pedro. O ator mostra o desejo de crescer artisticamente e trabalhar com personagens completamente diferentes. "Como ator, não posso pensar que é impossível fazer determinado papel, quero estar disponível para o vier", ressalta.
Não tive muito tempo para me preparar. Me ligaram, e duas semanas depois eu comecei a gravar, disse o ator sobre seu primeiro papel. Foto: TV Press
Perfil:
Nome Completo: Pedro Henrique Peixoto Cassiano;
Nascimento: 24 de dezembro de 1987;
Atuação inesquecível: "quando tive de segurar a Roberta na parede e apertar a boca dela", diz referindo-se à personagem Lua Blanco.
Interpretação memorável: Will Smith em À Procura da Felicidade, de Gabriele Muccino, 2006;
Momento marcante: "quando recebi a bolsa para estudar na Nova Zelândia";
O que gosta de assistir: filmes.
O que falta na televisão: "produções maiores, com trabalhos artísticos mais extensos, e minisséries com linguagem de cinema, que é mais caprichado";
O que sobra na televisão: "temas e filmes muito repetidos";
Ator favorito: Will Smith;
Atriz predileta: Lília Cabral;
Com quem gostaria de contracenar: Tony Ramos;
Se não fosse ator, o que seria: "não faço a menor ideia";
Melhor trilha sonora de novela: O Clone, de 2001;
Melhor abertura de novela: Amor Eterno Amor, da Globo;
Vilão mais marcante: o personagem Coringa, do Batman, interpretado por Heath Ledger;
Personagem mais difícil de compor: "todo personagem tem de ser um grande desafio";
Melhor bordão da televisão: "tô de olho no senhor", do caipira de A Praça é Nossa, de Clayton Silva;
Que novela gostaria que fosse reprisada: Avenida Brasil. "Não estou tendo tempo de acompanhar";
Que papel gostaria de representar: "quero fazer o que vier. Mas gosto muito de trabalhar com a parte mais física. Com a parte corporal, me divirto mais";
Com quem gostaria de fazer papel romântico: Ísis Valverde;
Filme: Beleza Americana, de Sam Mendes;
Livro de cabeceira: O poder do Agora, de Eckarp Toller;
Autor predileto: Paulo Coelho;
Diretor favorito: Steven Spielberg;
Vexame: "uma vez estava na praia, tirei a bermuda e fui dar um mergulho. Mas quando voltei, percebi que não estava de sunga, mas sim de cueca. Eu morri de vergonha";
Um medo: "de falhar em algo, de ficar estagnado";
Projeto: "fazer coisas positivas para mim e para as outras pessoas, ser o mais genial que eu posso ser".

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